"O reconhecimento do pecado é o começo da salvação".
Martinho Lutero
"Ainda que um arrependimento eterno manifeste-se depois desta vida, ele será inútil"
Agostinho
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Wednesday, June 28, 2006
G12 MOVIMENTO HERÉTICO
O G12 é uma nova revelação
O movimento herético G12 está entre as mais agressivas formas de impor às pessoas uma nova revelação, parecendo bíblica, pois utiliza inumeros versículos, é na verdade um engano satânico que tem levado muitos cristãos a se afasterem da verdade.
Por exemplo: Os textos são "arrancados" do contexto para poderem ser aplicados e adaptados à "visão" do movimento.
[["...Saíram, pois, da cidade e foram ter com ele" (Jo 4.30). É necessário sair para encontrar-se com Jesus... Saímos da cidade para termos um encontro com Ele. Abraão, Moisés, Jesus saíram da cidade. Nós precisamos sair da agitação para nos encontrarmos com Ele.
Observe-se que, na tentativa de justificar o Encontro, o texto bíblico não foi apenas alegorizado, mas ganhou além de um significado teológico um sentido simbólico que expressa desejo, obediência e até mesmo fé. O Encontro incentiva, portanto, uma utilização simbólica da Escritura e reúne em torno de si um conjunto de ritos, práticas e procedimentos entendidos como bíblicos, mas de natureza mística.
Bíblia World Net]]
O movimento herético G12 está entre as mais agressivas formas de impor às pessoas uma nova revelação, parecendo bíblica, pois utiliza inumeros versículos, é na verdade um engano satânico que tem levado muitos cristãos a se afasterem da verdade.
Por exemplo: Os textos são "arrancados" do contexto para poderem ser aplicados e adaptados à "visão" do movimento.
[["...Saíram, pois, da cidade e foram ter com ele" (Jo 4.30). É necessário sair para encontrar-se com Jesus... Saímos da cidade para termos um encontro com Ele. Abraão, Moisés, Jesus saíram da cidade. Nós precisamos sair da agitação para nos encontrarmos com Ele.
Observe-se que, na tentativa de justificar o Encontro, o texto bíblico não foi apenas alegorizado, mas ganhou além de um significado teológico um sentido simbólico que expressa desejo, obediência e até mesmo fé. O Encontro incentiva, portanto, uma utilização simbólica da Escritura e reúne em torno de si um conjunto de ritos, práticas e procedimentos entendidos como bíblicos, mas de natureza mística.
Bíblia World Net]]
O OUTRO LADO DA COPA DO MUNDO
O bispo Etchegoyen afirma que Mundial de Fútbol oculta penosa realidad de buena parte del planeta
BUENOS AIRES, Argentina, Junio 23, 2006
ACL Noticias
La pasión que despierta el mundial de fútbol, oculta la penosa realidad de buena parte del planeta. Según el obispo Aldo M. Etchegoyen, secretario general del Consejo de Iglesias Evangélicas Metodistas de América Latina y el Caribe (CIEMAL), este juego de estrellas, no debería impedir a la humanidad “ver el otro lado de la moneda, el de un mundo necesitado de cambios, de justicia, de dignidad y amor”.
“La copa mundial viene a ser un dibujo de la situación mundial, extrema riqueza y extrema pobreza, extremo derroche y extremo sacrificio, desigual balanza que nos muestra nuestra incapacidad de crear condiciones dignas e igualitarias de vida para toda persona y comunidad”, sostiene el líder metodista.
Etchegoyen afirma que el mundo vive un fenómeno de globalización sin precedentes; así, desde Alemania, los partidos del mundial paralizan a los países que siguen, a través de la televisión, las incidencias y gambetas de las estrellas del fútbol y los goles de las selecciones.
Pero, agrega, lejos de Alemania, en países asiáticos, millones de obreras y obreros han trabajado y trabajan en la fabricación de zapatos, pelotas, camisetas y otros accesorios de toda esta fiesta.
Sin animo de echar a perder la fiesta, el obispo metodista se detiene en el costo “barato de esa mano de obra, apenas centavos de dólar por hora en difíciles condiciones de vida, todo para dar vida y movimiento a tanta riqueza de este show que todos miramos”.
No hace falta hacer difíciles operaciones para caer en cuenta que los contratos y premios de tantas estrellas de la copa mundial, son comparables con miles de horas de miles y miles de personas, que son como engranajes de una gran maquinaria de producción, al margen de las grandes ganancias de las fábricas y empresas que manejan el mundo del fútbol, señala.
El contraste de esa realidad, dice Etchegoyen, se puede ver en la danza de millones de dólares que mueve el mundial, unos 450 millones para gastos generales, 150 millones de premios, sin contar los gastos de propaganda, movilidad de la gente y comercios que hacen grandes ganancias.
Resulta penoso, destaca el obispo, la presencia en Alemania de "casas de placer" de lujo para atender a tantos personajes. “ Un triste espectáculo del uso de miles de mujeres como cosas que se usan y luego se descartan”, precisa.
BUENOS AIRES, Argentina, Junio 23, 2006
ACL Noticias
La pasión que despierta el mundial de fútbol, oculta la penosa realidad de buena parte del planeta. Según el obispo Aldo M. Etchegoyen, secretario general del Consejo de Iglesias Evangélicas Metodistas de América Latina y el Caribe (CIEMAL), este juego de estrellas, no debería impedir a la humanidad “ver el otro lado de la moneda, el de un mundo necesitado de cambios, de justicia, de dignidad y amor”.
“La copa mundial viene a ser un dibujo de la situación mundial, extrema riqueza y extrema pobreza, extremo derroche y extremo sacrificio, desigual balanza que nos muestra nuestra incapacidad de crear condiciones dignas e igualitarias de vida para toda persona y comunidad”, sostiene el líder metodista.
Etchegoyen afirma que el mundo vive un fenómeno de globalización sin precedentes; así, desde Alemania, los partidos del mundial paralizan a los países que siguen, a través de la televisión, las incidencias y gambetas de las estrellas del fútbol y los goles de las selecciones.
Pero, agrega, lejos de Alemania, en países asiáticos, millones de obreras y obreros han trabajado y trabajan en la fabricación de zapatos, pelotas, camisetas y otros accesorios de toda esta fiesta.
Sin animo de echar a perder la fiesta, el obispo metodista se detiene en el costo “barato de esa mano de obra, apenas centavos de dólar por hora en difíciles condiciones de vida, todo para dar vida y movimiento a tanta riqueza de este show que todos miramos”.
No hace falta hacer difíciles operaciones para caer en cuenta que los contratos y premios de tantas estrellas de la copa mundial, son comparables con miles de horas de miles y miles de personas, que son como engranajes de una gran maquinaria de producción, al margen de las grandes ganancias de las fábricas y empresas que manejan el mundo del fútbol, señala.
El contraste de esa realidad, dice Etchegoyen, se puede ver en la danza de millones de dólares que mueve el mundial, unos 450 millones para gastos generales, 150 millones de premios, sin contar los gastos de propaganda, movilidad de la gente y comercios que hacen grandes ganancias.
Resulta penoso, destaca el obispo, la presencia en Alemania de "casas de placer" de lujo para atender a tantos personajes. “ Un triste espectáculo del uso de miles de mujeres como cosas que se usan y luego se descartan”, precisa.
Monday, June 26, 2006
todo novo casamento após o divórcio é proibido enquanto os cônjuges estiverem vivos
1) Lucas 16.18 nos diz que todo novo casamento após o divórcio é adultério
Lucas 16.18: Qualquer que deixa sua mulher, e casa com outra, adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo marido, adultera também.
1.1) Este verso mostra que Jesus não reconhece o divórcio como o término de um casamento aos olhos de Deus. A razão para o segundo casamento ser chamado de adultério é porque o primeiro é considerado ainda válido. Assim, Jesus está tomando uma posição contra a cultura judaica, em que considerava-se que todo divórcio levava ao direito de um novo casamento.
1.2) A segunda metade do versículo mostra que não apenas o homem divorciado é culpado de adultério quando ele casa-se novamente, mas também qualquer homem que casa-se com uma mulher divorciada.
1.3) Uma vez que não há exceções mencionadas no verso, e uma vez que Jesus está claramente rejeitando o conceito cultural comum de que o divórcio inclui o direito ao novo casamento, os primeiros leitores deste evangelho teriam uma grande dificuldade em argumentar qualquer exceção baseada na idéia de que Jesus compartilhava a premissa de que o divórcio por infidelidade ou deserção liberava um cônjuge para um novo casamento.
Lucas 16.18: Qualquer que deixa sua mulher, e casa com outra, adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo marido, adultera também.
1.1) Este verso mostra que Jesus não reconhece o divórcio como o término de um casamento aos olhos de Deus. A razão para o segundo casamento ser chamado de adultério é porque o primeiro é considerado ainda válido. Assim, Jesus está tomando uma posição contra a cultura judaica, em que considerava-se que todo divórcio levava ao direito de um novo casamento.
1.2) A segunda metade do versículo mostra que não apenas o homem divorciado é culpado de adultério quando ele casa-se novamente, mas também qualquer homem que casa-se com uma mulher divorciada.
1.3) Uma vez que não há exceções mencionadas no verso, e uma vez que Jesus está claramente rejeitando o conceito cultural comum de que o divórcio inclui o direito ao novo casamento, os primeiros leitores deste evangelho teriam uma grande dificuldade em argumentar qualquer exceção baseada na idéia de que Jesus compartilhava a premissa de que o divórcio por infidelidade ou deserção liberava um cônjuge para um novo casamento.
Sunday, June 25, 2006
SAVING YOURSELF FOR MARRIAGE
By Lee Wilson
Family Dynamics Institute
You may think I'm only talking about sex or physical purity. But I'm not. There's a lot more you can save for your spouse, if that's what you choose.
I used to struggle with the idea of saving sex for my spouse. I knew it was the right thing to do, but I couldn't help but think I was missing out. I was, but it would have been only a temporary sacrifice that would have turned into a priceless investment.
Saving sex for your spouse is not the only thing that will pay great dividends. Though sex is a very special and sacred experience between a man and woman who love each other and have committed to each other by marriage, it is not the be all and end all of the male/female relationship. It's just one important part of several areas that are found in a healthy marriage.
What if the mindset of a single was not just "I'll save sex for marriage," but "I'll save myself" for my future spouse?
How Do You Save Yourself?
Saving yourself, as I define it, means that you save more than just sex. You save other special things like kisses, touches, and "I love you's." It may sound far-fetched or even very old-fashioned, but can you imagine the feeling of joy and love you'd have if you knew that your spouse had not even kissed another person? Ever? Or if the first time he/she ever said, "I love you," it was to you!
Imagine the privilege and honor of having a spouse who didn't just save sex for you, but saved absolutely everything! You can take this as far as you choose. Maybe you don't even want to hold another person's hand before you hold the hand of the one who commits to you for life. Or maybe saving just sex is enough for you. I can't make your decision. I can't even speak from the successful "saving" of myself. But I can speak from the experience of being married and being part of an organization that has worked with nearly 100,000 married couples.
I can tell you that if more couples saved everything for each other, many marriage-harming issues would not exist in their relationship. There wouldn't be haunting memories of past sexual encounters. There wouldn't be feelings of jealousy towards those who had physical experiences with someone's husband or wife. There wouldn't be the mindset that says, "Since I've had sex with someone else, what's the harm in doing it with another someone else?" Or, "Since she's had sex with someone else, what does it matter if I do, too?"
Perhaps the best part would be the sense of sacredness that saving oneself completely brings to a marriage. She doesn't have to share him with anyone – past, present or future. And neither does he.
Trust me, people don't leave marriages like that. Why would they?
I'm not saying it will be easy. In fact, I imagine it will be extremely difficult. But on your marriage night, when you give yourself to your spouse without bringing someone else's memory with you, you'll probably consider it to be your greatest accomplishment in life.
If you haven't saved yourself, start today. Wouldn't it be great to be able to say that you committed to your spouse even before you met him or her? Or decided to marry? Save as much of yourself as you can.
Remember this rule: The more you save for your spouse, the more you'll have to give and the more you'll be able to receive.
It's worth it. Trust me.
Family Dynamics Institute
You may think I'm only talking about sex or physical purity. But I'm not. There's a lot more you can save for your spouse, if that's what you choose.
I used to struggle with the idea of saving sex for my spouse. I knew it was the right thing to do, but I couldn't help but think I was missing out. I was, but it would have been only a temporary sacrifice that would have turned into a priceless investment.
Saving sex for your spouse is not the only thing that will pay great dividends. Though sex is a very special and sacred experience between a man and woman who love each other and have committed to each other by marriage, it is not the be all and end all of the male/female relationship. It's just one important part of several areas that are found in a healthy marriage.
What if the mindset of a single was not just "I'll save sex for marriage," but "I'll save myself" for my future spouse?
How Do You Save Yourself?
Saving yourself, as I define it, means that you save more than just sex. You save other special things like kisses, touches, and "I love you's." It may sound far-fetched or even very old-fashioned, but can you imagine the feeling of joy and love you'd have if you knew that your spouse had not even kissed another person? Ever? Or if the first time he/she ever said, "I love you," it was to you!
Imagine the privilege and honor of having a spouse who didn't just save sex for you, but saved absolutely everything! You can take this as far as you choose. Maybe you don't even want to hold another person's hand before you hold the hand of the one who commits to you for life. Or maybe saving just sex is enough for you. I can't make your decision. I can't even speak from the successful "saving" of myself. But I can speak from the experience of being married and being part of an organization that has worked with nearly 100,000 married couples.
I can tell you that if more couples saved everything for each other, many marriage-harming issues would not exist in their relationship. There wouldn't be haunting memories of past sexual encounters. There wouldn't be feelings of jealousy towards those who had physical experiences with someone's husband or wife. There wouldn't be the mindset that says, "Since I've had sex with someone else, what's the harm in doing it with another someone else?" Or, "Since she's had sex with someone else, what does it matter if I do, too?"
Perhaps the best part would be the sense of sacredness that saving oneself completely brings to a marriage. She doesn't have to share him with anyone – past, present or future. And neither does he.
Trust me, people don't leave marriages like that. Why would they?
I'm not saying it will be easy. In fact, I imagine it will be extremely difficult. But on your marriage night, when you give yourself to your spouse without bringing someone else's memory with you, you'll probably consider it to be your greatest accomplishment in life.
If you haven't saved yourself, start today. Wouldn't it be great to be able to say that you committed to your spouse even before you met him or her? Or decided to marry? Save as much of yourself as you can.
Remember this rule: The more you save for your spouse, the more you'll have to give and the more you'll be able to receive.
It's worth it. Trust me.
Tuesday, June 06, 2006
DA VINCI CODE - Uma boa explicação
Dan Brown, com o intuito de suscitar o interesse do grande público, vai lançando mão e misturando misticismo, ritualismos secretos, enigmas, feminismo, new age e um elenco de ciências ocultas que, sabidamente, mexem com a imaginação de muitas pessoas.
Não houvesse, de fato, fascínio por tais temas, Paulo Coelho estaria redigindo horóscopos em algum jornal de aldeia.
Mas o melhor enfeite desse bolo de que se compõe o Código Da Vinci é a afirmação de que Cristo não morreu na cruz, teve filhos com Maria Madalena, e o cristianismo se constitui, portanto, numa grande conspiração que atravessa a história.
Para sustentar tal assertiva, que de um lado estrutura a novela e de outro lhe estimula o marketing, o autor não se contenta com lançar mão de invencionices.
Faz pior, declarando como fato, na introdução do livro, que o Priorado de Sião foi criado em 1099. Sabe-se, porém, desde 1989, que essa sociedade secreta foi urdida nos anos 60 do século passado como parte de um golpe ensaiado pelo falsário francês Pierre Plantard com o intuito de se legitimar herdeiro do trono da França e ganhar dinheiro nisso. Plantard confessou sua tramóia, em 1993, perante a justiça de seu país.
Dan Brown ainda afirma, no mesmo brevíssimo preâmbulo, sob o título “Fatos”, que as descrições de obras de arte, arquitetura e documentos mencionados no livro “correspondem rigorosamente à realidade” (“are accurated”, no original em inglês).
É ali, portanto, nas primeiras páginas do Código, que Dan Brown se transforma num completo vigarista, sustentado pela curiosidade de muitos (entre os quais eu mesmo) e pela excessiva ignorância de outros tantos.
Embora julgue que o uso de elementos históricos como base para criação literária exija um mínimo de veracidade, eu não jogaria o trabalho de Dan Brown no lixo apenas por isso.
O problema da obra não está em tecer enredo sobre algo que não é verdadeiro, mas em apresentar como verdadeiro o que é falso. E o livro está repleto de erros e trambiques.
Dan Brown, aliás, é um Pierre Plantard que deu certo. Este quis fazer os franceses de bobos. Aquele escreveu um verdadeiro código dos bobos.
texto de Percival Puggina
Não houvesse, de fato, fascínio por tais temas, Paulo Coelho estaria redigindo horóscopos em algum jornal de aldeia.
Mas o melhor enfeite desse bolo de que se compõe o Código Da Vinci é a afirmação de que Cristo não morreu na cruz, teve filhos com Maria Madalena, e o cristianismo se constitui, portanto, numa grande conspiração que atravessa a história.
Para sustentar tal assertiva, que de um lado estrutura a novela e de outro lhe estimula o marketing, o autor não se contenta com lançar mão de invencionices.
Faz pior, declarando como fato, na introdução do livro, que o Priorado de Sião foi criado em 1099. Sabe-se, porém, desde 1989, que essa sociedade secreta foi urdida nos anos 60 do século passado como parte de um golpe ensaiado pelo falsário francês Pierre Plantard com o intuito de se legitimar herdeiro do trono da França e ganhar dinheiro nisso. Plantard confessou sua tramóia, em 1993, perante a justiça de seu país.
Dan Brown ainda afirma, no mesmo brevíssimo preâmbulo, sob o título “Fatos”, que as descrições de obras de arte, arquitetura e documentos mencionados no livro “correspondem rigorosamente à realidade” (“are accurated”, no original em inglês).
É ali, portanto, nas primeiras páginas do Código, que Dan Brown se transforma num completo vigarista, sustentado pela curiosidade de muitos (entre os quais eu mesmo) e pela excessiva ignorância de outros tantos.
Embora julgue que o uso de elementos históricos como base para criação literária exija um mínimo de veracidade, eu não jogaria o trabalho de Dan Brown no lixo apenas por isso.
O problema da obra não está em tecer enredo sobre algo que não é verdadeiro, mas em apresentar como verdadeiro o que é falso. E o livro está repleto de erros e trambiques.
Dan Brown, aliás, é um Pierre Plantard que deu certo. Este quis fazer os franceses de bobos. Aquele escreveu um verdadeiro código dos bobos.
texto de Percival Puggina
Monday, June 05, 2006
PRESTA BEM ATENÇÃO
Um Líder Carismático
“Quem espera que o diabo ande pelo mundo com chifres será sempre sua presa.” (Schopenhauer)
Era uma vez um sujeito humilde, que resolveu entrar para o Partido dos Trabalhadores, logo no começo de sua existência. Foi praticamente um dos fundadores do partido. Tamanha era sua influência sobre os demais membros, que logo se tornou o maior líder dentro do partido. Praticamente redigiu o programa que seria defendido pelo partido. Este programa era uma mistura de socialismo com nacionalismo.
O programa defendia a “obrigação do governo de prover aos cidadãos oportunidades adequadas de emprego e vida”. Alertava que “as atividades dos indivíduos não podem se chocar com os interesses da comunidade, devendo ficar limitadas e confinadas ao objetivo do bem geral”. Demandava o “fim do poder dos interesses financeiros”, assim como a “divisão dos lucros pelas grandes empresas”. Também demandava “uma grande expansão dos cuidados aos idosos”, e alegava que “o governo deve oferecer uma educação pública muito mais abrangente e subsidiar a educação das crianças com pais pobres”. Defendia que “o governo deve assumir a melhoria da saúde pública protegendo as mães e filhos e proibindo o trabalho infantil”. Pregava uma “reforma agrária para que os pobres tivessem terra para plantar”. Combatia o “espírito materialista” e afirmava ser possível uma recuperação do povo “somente através da colocação do bem comum à frente do bem individual”. O meio defendido para tanto era o centralismo do poder.
O líder era muito carismático, e sua retórica populista conquistava milhões de seguidores. Ele contava com um brilhante “marqueteiro”, que muito ajudava na roupagem do “messias restaurador”, enfeitiçando as massas. Foi projetada a imagem de um homem simples e modesto, de personalidade mágica e hipnotizadora, um incansável batalhador pelo bem-estar do seu povo. Seus devaneios megalomaníacos eram constantes. Sua propaganda política incluía constante apelo às emoções, repetindo idéias e conceitos de forma sistemática, usando frases estereotipadas e evitando ao máximo a objetividade. O Estado seria a locomotiva do crescimento econômico, da criação de empregos e do resgate do orgulho nacional. A liberdade individual era algo totalmente sem importância neste contexto.
Seu Partido dos Trabalhadores finalmente chegou ao poder, através da mesma democracia que era vista com desdém por seus membros. Uma “farsa” para tomar o poder. O real objetivo tinha sido conquistado. As táticas de lavagem cerebral tinham surtido efeito. Uma vez no governo, o líder foi concentrando mais e mais poder para o Estado, controlando a mídia, as empresas, tudo. Claro que o resultado foi catastrófico, como não poderia deixar de ser. O povo pagou uma elevada conta pelo sonho do “messias” que iria salvar a pátria.
Caro leitor, o líder carismático descrito acima não é quem você está pensando. Ele é, na verdade, Adolf Hitler, líder do Partido dos Trabalhadores Nacional-Socialista da Alemanha, mais conhecido apenas como “nazistas”. Schopenhauer estava certo no alerta da epígrafe. O diabo costuma se vestir de nobre altruísta. Os chifres aparecem somente depois que a vítima vendeu-lhe sua alma. Aí já é tarde demais...
Texto de Rodrigo Constantino
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