Followers

Monday, April 30, 2007

MBA em Negociação

Pai - Escolhi uma ótima moça para você casar.

Filho - Mas, pai, eu prefiro escolher a minha mulher.

Pai - Meu filho, ela é filha do Bill Gates...

Filho - Bem, neste caso, eu aceito.

Então o pai negociador vai encontrar o Bill Gates.

Pai - Bill, eu tenho o marido para a sua filha!

Bill Gates - Mas a minha filha é muito jovem para casar!

Pai - Mas este jovem é vice-presidente do Banco Mundial...

Bill Gates - Neste caso, tudo bem.

Finalmente o pai negociador vai ao presidente do Banco Mundial.

Pai - Sr. presidente, eu tenho um jovem recomendado para ser vice-presidente do Banco Mundial.

Pres. Banco Mundial - Mas eu já tenho muitos vice-presidentes, mais do que o necessário.

Pai - Mas sr., este jovem é genro do Bill Gates...

Pres. do Banco Mundial - Neste caso, ele pode começar amanhã mesmo!

Moral da história: Não existe negociação perdida. Tudo depende da estratégia.

Saturday, April 21, 2007

"COMBATEU O BOM COMBATE"


A igreja brasileira perdeu esta semana uma das suas maiores referências tanto no que diz respeito a missões quanto no que diz respeito a ministério pastoral.

O Pr. Waldemiro sem sombra de dúvida é a verdadeira expressão de uma vida vivida para adorar,
louvar e servir a Deus.

Conhecer a vida e obra desse nosso irmão nos trará inspiração para que possamos partir na mesma direção e aos que já estão (e muitos por influência dele) de seguirem fortificados pelo seu testemunho.






Segue abaixo a biografia do Pr. Waldemiro Timchak


O pastor Waldemiro Tymchak tomou posse como então Secretário Geral da Junta de Missões Mundiais no dia 13 de julho de 1979 (na época, a instituição chamava-se Junta de Missões Estrangeiras). Entretanto, o Senhor de Missões já vinha capacitando-o por muitos anos antes a fim de que assumisse a administração da obra missionária dos batistas brasileiros no mundo.


Waldemiro Tymchak nasceu no dia 15 de outubro de 1937, no Paraná. Seu pai, Basílio Tymchak, era um pregador leigo, natural da antiga União Soviética. Sua mãe, D. Teodora Tymchak, nasceu na Bessarrábia (na Romênia). Era uma lutadora, pois teve de sustentar a família após ficar viúva, ainda jovem. O menino Waldemiro recebeu uma positiva influência da sua avó, a quem carinhosamente chamava de “Bába”, palavra que em búlgaro significa “vovó”. Foi com ela, uma mulher piedosa e crente, que ouviu os primeiros sermões em russo, transmitidos pela Rádio HCJB, emissora cristã que transmitia a partir de Quito, no Equador.


Foi com sua avó e com o seu irmão Paulo que o pequeno Waldemiro aprendeu hinos do Cantor Cristão e cânticos infantis. Gostava de ouvir histórias da Bíblia, especialmente aquelas que falavam da segunda vinda de Cristo – um tema sempre presente na vida dos crentes eslavos.


A família Tymchak residiu inicialmente em São José dos Pinhais, tendo se mudado depois para a capital, Curitiba. O garoto Waldemiro Tymchak sempre foi bom aluno, aplicado e disciplinado nos estudos. Aos 12 anos perdeu o pai, mas não a influência e o testemunho de cristão que recebera dele. Basílio Tymchak era líder de uma congregação e um grande evangelista. Seu ministério teve lugar entre o povo eslavo. Por isso, o adolescente Waldemiro orava e cantava em russo fluentemente. Ele foi batizado na Igreja Russa, onde tocava banjo, bandolim e pistão. Na igreja foi líder de adolescentes e jovens.


Quando foi morar em Curitiba, Waldemiro Tymchak tinha 18 anos. Começou a “abrasileirar-se”. Na Primeira Igreja Batista de Curitiba, de onde foi membro, conviveu com grandes líderes batistas, como Walter Kaschel, Harald Schally e Artur Gonçalves. Na época, participou de muitos retiros, congressos e intercâmbios.


Na vida profissional seguiu as orientações do pai quanto a ter uma profissão e tronou-se alfaiate, atividade que exerceu até os 23 anos. “Bába” o acordava às 3 horas da madrugada e ele trabalhava até ao meio-dia. Depois do almoço, ia para a escola. Todo este esforço era necessário porque, sendo o filho mais velho, a responsabilidade pelo sustento da família após a morte do pai recaiu sobre seus ombros. Ele aprendeu a depender muito de Deus.


O jovem Waldemiro Tymchak cursou dois anos de estudos na Universidade Federal do Paraná, mas os interrompeu porque Deus o chamava para o ministério. Saiu da universidade e ingressou no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, no Rio de Janeiro. Durante os estudos no seminário, foi sustentado pela Primeira Igreja Batista de Curitiba. Como seminarista, serviu na Igreja Batista do Calvário e na Primeira Igreja Batista de Copacabana, ambas no Rio. Pregava nas favelas do bairro de São Cristóvão e fazia todo tipo de trabalho nas igrejas: cantava no coro (é tenor), pregava ao ar livre, visitava e substituía os pastores no púlpito.


Após concluir o curso de Bacharel em Teologia, o pastor Waldemiro Tymchak viajou para a Inglaterra, para fazer um curso de especialização em Novo Testamento no conceituado Spurgeon’s College, de Londres, onde ganhara uma bolsa. Durante o período do curso, conheceu outros países e também líderes denominacionais estrangeiros. Foi nesta época que visitou a Rússia e, profundamente impressionado com a realidade religiosa, política e social do país de seu pai, escreveu uma série de artigos intitulada “Eu chorei na Rússia”, publicada na época no Jornal Batista.


Em 1971, o pastor Tymchak retornou ao Brasil, indo trabalhar com a Congregação Batista em Bom Retiro, Curitiba. Três anos e meio depois foi para São Paulo, a fim de liderar a Igreja Batista Boas Novas, em substituição ao pastor Carlos Grigorowich, que encerrava um ministério de 43 anos à frente daquela igreja. Era uma típica igreja russa, com uma rígida disciplina, mas também uma igreja missionária e com uma grande membresia jovem.


Naquele mesmo ano, na Assembléia da CBB realizada em Campos, RJ, o pastor Waldemiro conheceu a jovem Acidália, natural da Bahia, com quem casou-se no dia 20 de janeiro de 1973, no templo da Igreja Batista Sião, em Salvador. Desta união nasceram os filhos Nelson e Thaís.


A família Tymchak servia ao Senhor na Igreja Batista Boas Novas quando o pastor José dos Reis Pereira, presidente da JMM, comunicou ao pastor Waldemiro a decisão da Junta de Missões Mundiais de convidá-lo para ocupar o cargo de Secretário Geral. Desde que assumiu as funções, no dia 13 de junho de 1979, a JMM ampliou grandemente o quadro de missionários e o número de campos onde os batistas brasileiros fazem missões.


Os quase 28 anos do Pastor Waldemiro Tymchak como Secretário Geral da JMM representam um período de grandes realizações. A obra missionária deu um salto significativo nessas quase três décadas. Hoje, a Junta de Missões Mundiais está presente em 63 campos, em 62 países, com um contingente de 598 missionários (em 1979, eram 56 missionários, em 11 campos).


Nesse período, os batistas brasileiros galgaram vitórias expressivas na evangelização do mundo, alcançando países fechados para o Evangelho, como Índia, Japão, Palestina, Líbano, Cuba, China, Iraque, Líbano, Sudão e outros. Das 15 nações que formavam a União Soviética, como Ucrânia e a Federação Russa, apenas uma (o Quirguistão) ainda não foi alcançada pela JMM. Nos últimos anos a prioridade têm sido os povos não-alcançados, especialmente os que estão na Janela 10/40 e no Leste Europeu.


Atualmente, a Junta de Missões Mundiais concentra mais de 50% da sua força missionária entre eles.


Estas três décadas também foram de mudanças ideológicas, quando a JMM passou a realizar a obra missionária com um novo paradigma, deixando de ser etnocêntrica (considerando nossa cultura superior a dos outros povos) e trabalhando mais com os missionários do próprio país. Esta estratégia tem permitido entrar em lugares proibidos para obreiros estrangeiros, como é o caso de Cuba, onde tem 128 Missionários da Terra (autóctones). Com esta categoria de missionários, a evangelização torna-se mais dinâmica. Eles são treinados e supervisionados pelos missionários brasileiros (Efetivos).


Atendendo as necessidades dos campos, a Junta criou novas categorias de missionários. Hoje, é possível ir para o campo por períodos que variam de seis meses a dois anos, como é o caso dos temporários, dos voluntários (que financiam sua própria estada onde atuam) e dos missionários de curto prazo. Os fazedores de tenda (trabalhadores que vão para outros países e sustentam-se com suas atividades profissionais) têm sido verdadeiras testemunhas onde o Evangelho não pode ser pregado na sua forma tradicional.


Nos últimos anos, o esporte ganhou destaque nas estratégias de evangelização. Através do Programa Esportivo Missionário (PEM) dezenas de pessoas ligadas especialmente ao futebol têm aberto portas para o Evangelho onde, de outra amaneira, seria impossível chegar. Este é o caso da China e de muitos países muçulmanos.


Além destes, a Junta passou a enviar equipes formadas por pastores, líderes, médicos e enfermeiros para realizarem campanhas evangelísticas em alguns campos, especialmente na América do Sul e na África, num trabalho de apoio aos missionários efetivos.


Uma das realizações mais importantes implementadas pelo pastor Waldemiro Tymchak foi o Programa de Adoção Missionária. O PAM tem viabilizado a participação direta da igreja na obra missionária ajudando no sustento financeiro e espiritual do obreiro. O Programa de Intercessão Missionária também foi um projeto que deu certo. Hoje, o PIM tem mais de 18.000 pessoas que estão orando pela obra de evangelização mundial.


A JMM criou, nesse período, em parceria com a Junta de Missões Nacionais, o Centro Batista de Treinamento Missionário (CBTM), que preparava de forma eficiente aqueles que seguiriam para os campos. Hoje, o preparo missionário é feito no Centro Integrado de Educação e Missões (CIEM), no Rio de Janeiro, um empreendimento desenvolvido em parceria com a UFMBB e JMN.


De olho nos desafios deste novo século, a Junta de Missões Mundiais está preparando, no IBER/CIEM, grupos para evangelizar povos não-alcançados na África e na América Latina. Trata-se do Projeto Radical, que faz parte de um novo paradigma da JMM de enviar jovens, por um período de até quatro anos, que viverão de acordo com os povos a quem irão anunciar o Evangelho. Atualmente há os Projetos Radical África (que estão evangelizando no Norte e Noroeste da África), o Luso-Africano (países africanos de língua portuguesa) e o Latino-Americano.


Sempre foi uma preocupação do Pastor Tymchak aproximar a Junta de Missões Mundiais daquelas que realmente fazem missões: as igrejas. Assim, ele dinamizou a comunicação da JMM, criando novos veículos para alcançar o coração dos batistas brasileiros com os clamores da obra missionária.


Sua maior publicação é o Jornal de Missões com uma tiragem bimestral de 160.000 exemplares, em média. O JM substituiu a revista O Campo é o Mundo (que tinha uma tiragem de 15.000 exemplares) e desde 2004 é publicado em parceria com Missões Nacionais. Também em parceria com a JMN, criou a Revista Missiológica, destinada à reflexão e ao estudo das tendências missionárias mundiais. A JMM editada também o informativo A Colheita é e enviado bimestralmente aos adotantes do PAM.


A JMM também ingressou definitivamente na era da imagem. Ela foi a primeira Junta a apresentar o seu relatório nas Assembléias de CBB em vídeo e criou as Videoconferências Missionárias. Em março de 1999 lançou um projeto arrojado: as Teleconferências Missionárias – um programa transmitido através da TV Executiva da Embratel que levou para todo o Brasil notícias e os desafios missionários mundiais. Além disso, a Junta está ligada à Internet e no ano passado transformou seu site num moderno Portal. Agora basta acessar www.jmm.org.br para ter na tela do computador um amplo canal de informação missionária.


Desde 1982, a Junta de Missões Mundiais trabalha através de planejamentos. Primeiro lançou o Plano Qüinqüenal de Metas; depois veio o Plano Decenal. No ano 2000 encerrou-se o Plano Quadrienal de Metas, lançado em 1996. Nesse mesmo ano, a Junta teve o prazer de concluir as obras de sua nova sede, no Rio de Janeiro, um local dedicado ao avanço da obra missionária mundial.


Esses planos foram estratégicos para o avanço da obra missionária. A maioria das metas do Plano Quadrienal foram alcançadas; algumas, inclusive, foram ultrapassadas. Depois veio o Plano Qüinqüenal de Avanço Missionário (2001-2005) e, em 2006, lançou o seu Planejamento Estratégico, com metas até 2009.


Outros progressos podem ser destacados neste período, confirmando o derramamento das bênçãos de Deus sobre a vida e a obra do Pr. Tymchak. Com a finalidade de despertar vocações e envolver as igrejas e os crentes no trabalho de Missões Mundiais, a JMM realiza, desde 1997, os congressos missionários Proclamai. O maior deles foi o Proclamai Nacional, que aconteceu no Rio de Janeiro em 2001, e que reuniu mais de 4 mil pessoas diariamente. Em 2004 foram iniciados os Proclamai Regionais e, em 2005, os Proclamai Setoriais (eventos que reúnem várias associações de igrejas de uma região). Em 2007 serão cinco Proclamai Regionais, um em cada região do Brasil.


Texto produzido pela Gerência de Comunicação e Marketing da JMM com base em informações escritas pelo Pr. Bill Ichter. Atualizado em 06/02/2007 por Luiz Cláudio Marteletto, da Redação.

NOSSOS DIAS

· Nestes dias, o levantar da Igreja verdadeira/gloriosa, será acompanhado pela Igreja falsa (Apocalipse 17:5 e 18:4);

· O evangelho (a verdade) será pregado por todo o mundo, ao mesmo tempo que espíritos enganadores (pastores que pregam a mentira) surgirão para enganar a muitos (Mateus 24:14 e 1Timóteo 4:1);

· O coração dos pais se converterá aos filhos, ao mesmo tempo que muitos filhos se tornarão desobedientes e ingratos aos pais (Malaquias 4:6 e 2 Timóteo 3:1-3);

· O ministério da reconciliação confiado à Igreja crescerá em meio as inúmeras divisões denominacionais no corpo (2 Coríntios 5:18);

· O crescimento e a colheita do trigo se dará no meio do crescimento do joio (Mateus 13:25)

Wednesday, April 18, 2007

VIRGINIA TECH...NÃO É NADA!!! EM RELAÇÃO A ISTO.

PORQUE TANTA GENTE FICOU IMPRESISONADA COM O QUE ACONTECEU NA UNIVERSIDADE DE VIRGINIA??


SE O QUE ACONTECE TODOS OS DIAS NESTE PAÍS É MUITO PIOR...E TEM A APROVAÇÃO DA SOCIEDADE.


NOSSA SOCIEDADE É PARCEIRA DE MILHARES DE ASSASSINATOS...SE NOS CALAMOS SOMOS CO-PARTICIPANTES DAS OBRAS DELES...


LEIA O TEXTO ABAIXO E VOCE PERCEBERÁ QUE O CRIME NA VIRGINIA É NADA QUANDO COMPARADO COM O QUE SE PRATICA LEGALMENTE NOS ESTADOS UNIDOS.



In 1973, the U.S. Supreme Court found that:

"the word 'person,' as used in the [Constitution],
does not include the unborn."

Today, unwanted children are spoken of in dehumanizing terms:

"embryo"

"fetus"

"products of conception"

etc....



Pro-abortion advocates argue that if pro-lifers don't like abortions,
they shouldn't have them.

Abortion is not mandated; it is a matter of personal "choice."




Killing babies is often justified based on
the desire to acquire material wealth
and /or maintain lifestyle
.

Babies get in the way of career development,
women's rights, sexual freedom, etc.




Warren Hern

In his medical textbook Abortion Practice, Warren Hern (foto acima) analogizes the unwanted, unborn child to a disease, the treatment of choice for which is abortion.



Pro-abortion advocates attempt to justify abortion by stating that
there are inadequate resources to care for all unwanted babies
if they are not killed by abortion.




Tuesday, April 17, 2007

A importância do Testemunho

"O mundo julgará a validade do evangelho pelo caráter das pessoas que crêem nele e aprovam".
(John MacArthur)

VOCÊ ESTÁ NO LUGAR CERTO??


Uma mãe e um bebê camelo, estavam por ali, à toa, quando de repente o bebê camelo perguntou:


- Por que os camelos têm corcovas?


- Bem, meu filhinho, nós somos animais do deserto, precisamos das corcovas para reservar água e por isso mesmo somos conhecidos por sobreviver sem água.


- Certo, e por que nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas?


- Filho, certamente elas são assim para permitir caminhar no deserto. Sabe, com essas pernas longas eu mantenho meu corpo mais longe do chão do deserto que é mais quente que a temperatura do ar e assim fico mais longe do calor. Quanto às patas arredondadas eu posso me movimentar melhor devido à consistência da areia! - disse a mãe.


- Certo! Então, por que nossos cílios são tão longos? De vez em quando eles atrapalham minha visão.- Meu filho! Esses cílios longos e grossos são como uma capa protetora para os olhos. Eles ajudam na proteção dos seus olhos quando atingidos pela areia e pelo vento do deserto! - respondeu a mãe com orgulho.


- Tá. Então a corcova é para armazenar água enquanto cruzamos o deserto, as pernas para caminhar através do deserto e os cílios são para proteger meus olhos do deserto. Então o que é que estamos fazendo aqui no Zoológico?


Moral da história:
"Habilidade, conhecimento, capacidade e experiências só são úteis se você estiver no lugar certo!"

Sunday, April 15, 2007

(FALSA) ADORAÇÃO (VERDADEIRA)

















Você realmente honra ao Senhor ou meramente
presta respeito ou alguma homenagem
a Ele?







Ir à igreja, ajoelhar-se e passar pelas moções de adoração formal são uma bobagem sem sentido se não forem motivadas pelo Espírito Santo. Assim, faça a si mesmo esta pergunta vitalmente importante e seja totalmente honesto:


Qual é minha motivação para ir à igreja? É para dar ou para receber?


Se você é como a maioria das pessoas hoje (e admite isso), o serviço de adoração é um total enfado
se a música não emocionar sua alma e/ou uma mensagem 'positiva' do pastor não elevar seu ânimo.



Certo?


Lembre-se que estamos sendo honestos aqui!



Infelizmente, a maioria mostra pelas ações que não entende
que o propósito de um serviço de adoração é dar, não receber
. Devemos oferecer livremente a Deus nosso louvor, nossas orações e nossos recursos financeiros
desse modo honrando-o pelo que Ele é
não nos comportando como crianças cobiçosas
que esperam receber presentes em troca.



O apóstolo Paulo nos lembra disso em Atos 20:35, em que cita o Senhor dizendo que é mais bem-aventurada coisa dar do que receber. Mas, como somos egoístas por natureza, manter nossas prioridades é um constante problema.

Estão suas prioridades na ordem correta?


Para descobrir, permita-me propor um teste que você pode fazer para revelar o que o motiva de verdade no que se refere à adoração.


(1) Como afetaria você se sua igreja restringisse seu programa musical aos cânticos congregacionais de um hinário fora de moda e se recusase a permitir a "Música Cristã Contemporânea" com todas suas representações na plataforma, orquestrações no estilo da Broadway e apelo emocional? Você poderia sobreviver sem as apresentações emocionantes de solistas que emulam os astros da música popular?


(2) Qual seria sua reação se seu pastor derramasse seu coração e insistisse em pregar sermões sobre doutrina com 45 a 60 minutos de duração (ou mais) - desse modo deixando-o muito desconfortável com relação ao pecado em sua vida? E se ele verdadeiramente desse ouvidos à admoestação de Paulo em 2 Timóteo:

"Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina." [2 Timóteo 4:2; ênfase adicionada]



(3) Você poderia crescer espiritualmente sem uma dieta contínua de aconselhamento psicológico de auto-ajuda a partir do púlpito?




Seja honesto...pelo menos com você mesmo!!!

Uma Repreensão Severa (Aos Pastores)



Você está realmente anunciando "todo o conselho de Deus", ou apenas dizendo palavras aprazíveis em sermões edulcorados e baseados no tema "sinta-se bem consigo mesmo" para conseguir construir sua mega-igreja?



O problema não é recente; existe desde o surgimento da igreja. Porém, nestes últimos dias, cego guiando outro cego (Mateus 15:14) tornou-se uma pandemia e de grande influência para a apostasia espiritual no meio cristão. O apóstolo Paulo identificou essa triste realidade e fez a seguinte declaração:


"E espero no Senhor Jesus que em breve vos mandarei Timóteo, para que também eu esteja de bom ânimo, sabendo dos vossos negócios. Porque a ninguém tenho de igual sentimento, que sinceramente cuide do vosso estado; porque todos buscam o que é seu, e não o que é de Cristo Jesus." [Filipenses 2:19-21]


Quem eram esses "todos os outros" a quem Paulo se referia? Ambos, ele e Timóteo, eram ministros do evangelho - pastores espirituais, de quem se esperava interesse pelo bem-estar dos crentes. Igualmente, é claro que pelo menos alguns dos "outros" eram ministros declarados. Um deles - Demas - era um colaborador de Paulo (Filemom 1:24; Colossenses 4:14), porém mais tarde o desamparou, "amando o presente século" (2 Timóteo 4:10).


Para pôr as coisas no contexto, Paulo disse isto se referindo aos crentes que estavam com ele em Roma:


"E muitos dos irmãos no Senhor, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a palavra mais confiadamente, sem temor. Verdade é que também alguns pregam a Cristo por inveja e porfia, mas outros de boa vontade; uns, na verdade, anunciam a Cristo por contenção, não puramente, julgando acrescentar aflição às minhas prisões. Mas outros, por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho." [Filipenses 1:14-17]


Alguns dentre os que pregavam o faziam por boas razões, porém outros não. O triste era que somente Timóteo, mais ninguém, estava em condições de ajudar Paulo a administrar as necessidades em Filipos. Epafrodito, amigo e companheiro de Paulo (verso 25), foi enviado juntamente com Timóteo, de modo que não creio que ele estivesse incluído na declaração sobre aqueles que buscavam seus próprios interesses.


Seu pastor realmente tem cuidado das ovelhas? Ou você admite que, mesmo tendo ele (ou "ela" em muitos casos hoje) muitas qualidades, no fundo você tem a impressão que existe um interesse de construir um império? Bem, se esse é o seu caso, você não está sozinho! A mega-igreja é, incontestavelmente, a moda hoje em dia e muitos pastores auxiliares são empregados para cuidar das ovelhas - porque o "pastor titular" não conseguiria sozinho fazer isso.


Meus amigos, cães-pastores não são pastores! (Calma - não estou chamando eles de cães - estou apenas fazendo uma ilustração). Em algum momento as congregações perderam de vista o fato de que pastorear pessoas e arrebanhá-las são duas coisas diferentes.


Minha segunda pergunta é esta:

Você está realmente sendo instruído em "todo o conselho de Deus" (Atos 20:27), ou apenas tendo seus ouvidos coçados?


"Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências." [2 Timóteo 4:3; ênfase minha]


A natureza humana ama o entretenimento e a satisfação. E muitos indivíduos que possuem carisma podem ler as Páginas Amarelas e mesmo assim cativar as pessoas. Acrescente uma música cuidadosamente selecionada para mexer com as emoções, misturando ritmos conhecidos com uma mensagem superficial - e eis ai um combinação poderosa! Adolf Hitler não declarava ser ministro do evangelho, mas usou táticas similares para garantir a aceitação da maior parte da população cristã da Alemanha antes da Segunda Guerra Mundial. Portanto, se você acha que não pode ser enganado e iludido nesse aspecto, a história mostra o contrário!


Os pregadores estão usando sermões (se é que podem ser chamados de sermões) para tocar nas emoções humanas e encantar as multidões. Paz, amor e uma sensação de pertencer são necessidades básicas arraigadas na alma humana. E muitos indivíduos sem escrúpulos estão explorando essas necessidades a fim de manipular as massas. Se você duvida dessa afirmação, basta observar cuidadosamente o conteúdo dos noticiários da TV quando eles, por alguma razão, mostram multidões nas igrejas como parte de sua programação. Quase sem exceção eles mostram pessoas em situações próximas a um transe, gingando o corpo de acordo com a música e "erguendo as mãos santas em adoração". Essas multidões encontram-se emocionalmente energizadas por um pacote de sermão e música cuidadosamente preparados para alcançar um resultado esperado. O efeito é persuasivo, pois as pessoas querem mais e mais dessa sensação e sentem um vazio quando não recebem sua carga emocional semanal.


E falando nisso, vem à minha mente a seguinte passagem:


"Que dizem aos videntes: Não vejais; e aos profetas: Não profetizeis para nós o que é reto; dizei-nos coisas aprazíveis, e vede para nós enganos." [Isaías 30:10, ênfase minha]


Permitam-me apresentar uma situação hipotética para ilustrar o que quero dizer. O que aconteceria se um general usasse esse tipo de retórica agradável aos ouvidos ao discursar para suas tropas antes de enviá-las à batalha? Você acredita que um sentimento de "entusiasmo e tranqüilidade" manteria os ânimos dos soldados equilibrados quando eles observarem os horrores da guerra? A realidade é muitas vezes desagradável, porém sempre necessária aos crentes, pois devemos enfrentar as batalhas espirituais do cotidiano. E a pregação que deixa de "reprovar, repreender e exortar" (2 Timóteo 4:2) por que o pastor está ocupado demais fazendo com que as pessoas se sintam bem consigo mesmas é perigosa. Quando o Diabo anda em derredor, buscando a quem possa tragar (1 Pedro 5:8) e está prestes a derrubar a porta - então, meus amigos, não é tempo para dizer palavras aprazíveis aos ouvidos!


Um pregador que deixa de "quebrar alguns ovos" regularmente, por que tem o objetivo de ser popular, não está qualificado para o ministério. Se ele fizer seu trabalho corretamente, não será popular para a maioria dos perdidos que lotam as igrejas hoje. Assim, a tentação óbvia é manter um perfil discreto e dar o que eles pedem, esperando que voltem no próximo domingo. Então, se você é realmente bom nesse tipo de contemporização, os amigos deles se juntarão a eles e, brevemente, você será bem famoso. Mas clubes sociais construídos sobre o nome de Jesus Cristo não são a igreja do Novo Testamento.


Como mencionei em artigos anteriores, o objetivo da adoração é reconhecer o infinito valor de Deus e direcionar nossa oração e louvor a Ele. Tudo gira em torno de dar e não receber, mas, de alguma forma, esse princípio foi invertido com o passar dos anos. De forma que agora muitos vêem a igreja como um posto de abastecimento espiritual onde eles enchem o tanque para mais uma semana. Eles sentem-se totalmente desapontados se a "diversão" não corresponder às suas expectativas. Sermões doutrinários tornaram-se tão raros quanto tigres dente-de-sabre, porque todos sabem que a doutrina bíblica divide as pessoas. Pregue-a, enfatize-a e brevemente você terá de fazer as reuniões na sala de estar da casa do pastor, pois a multidão desaparecerá. Mas pergunto - isso é algo ruim? Falo por mim mesmo, pois prefiro ter a oportunidade de pastorear um pequeno grupo de crentes genuínos do que dez mil dissimuladores!


A ordem do Senhor aos discípulos para a evangelização, é "Ide..." (Mateus 28:19; Lucas 16:15), e não diz aos perdidos "Vinde"!


Você já parou para pensar nisso?


Não há nenhum ensinamento no Novo Testamento que diga que devamos convidar os incrédulos para virem às nossas igrejas "para que possam experimentar a vibração do Evangelho". Sinceramente, você convidaria o Diabo para sentar-se ao seu lado na igreja? Sei que serei criticado por dizer isso, mas é basicamente o que você faz quando convence um dos filhos do Diabo a fazer uma visita. Além disso, a ecclesia, ou "igreja", sendo um ajuntamento de crentes cheios do Espírito Santo, esse incrédulo se sentirá totalmente deslocado. E, se eles não se sentirem constrangidos, a igreja está em falta! A apostasia explosiva que está acontecendo atualmente é prova inegável de que esse costume tem contribuído grandemente para a proliferação do joio no meio do trigo.


Métodos mundanos e boas intenções permitiram que esses indivíduos não somente sintam-se à vontade, mas totalmente acomodados à situação! Então eles acabam tornando-se membros e, como as ervas daninhas, sufocam a vida espiritual da igreja.


O que devemos fazer é ir até os perdidos e dar-lhes a mensagem do evangelho. Então, receber em nosso meio todos que responderem e mostrarem evidências de que nasceram de novo; ajudá-los a crescer na graça e no conhecimento de Cristo. Isso envolve evangelismo em nível pessoal. Devido à falta de comprometimento e indolência, tornou-se mais fácil "deixar o pregador fazer o serviço". Basta convidar os incrédulos para virem à igreja, onde o pregador poderá completar o trabalho para que eles sejam salvos. Adicione à mistura pregadores exaltados, que aplicam pressão psicológica, e bingo! O Diabo tem uma brecha para entrar e acumular mais joio.

Aparente zelo de Deus, mas sem entendimento (Romanos 10:2 - onde a palavra grega para entendimento é epignosis, denotando discernimento completo) é, infelizmente, característico da maioria dos ministros hoje. A fixação em números para melhorar a imagem de êxito espiritual é a regra e não a exceção.


Todo truque conhecido no mundo da propaganda está sendo usado (e muito eficazmente) para "construir ministérios".


Porém, esses ministérios são realmente igrejas, de acordo com a acepção do Novo Testamento?


Eles equipam os crentes para viverem por Jesus Cristo em um mundo hostil e a enfrentarem a perseguição peculiar à vida cristã?


Ou será que não precisamos reconhecer que a grande maioria está sendo conduzida por flautistas de Hamelin cujo principal interesse é que as pessoas voltem no domingo seguinte?


Nenhum pastor que realmente ama suas ovelhas quer vê-las sem direção. Porém, se ele deixar de "reprovar, repreender e exortar com toda longanimidade e doutrina", em um esforço para evitar ser desagradável - ele as estará prejudicando terrivelmente! A pregação da Palavra de Deus envolve um elemento de disciplina e quando "facilidades" são admitidas, o resultado inevitável é a anemia espiritual entre os adoradores e apostasia entre os meros admiradores.

Portanto, se você olhar ao redor no próximo domingo e perceber que está no meio de uma grande congregação que gravita em torno da personalidade de um pastor que prega mensagens baseadas no tema "sinta-se bem consigo mesmo", meu conselho é: saia enquanto pode!


"Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei." [2 Coríntios 6:17]

A Ordenação de Mulheres ao Ministério Pastoral

Análise bíblica de uma prática que não tem base nas Escrituras





A canção de Bob Dylan de 1964, "Os tempos estão mudando", refletia precisamente a agitação caótica daquele tempo. Poucos dentro do "sistema" reconheceram exatamente como a sociedade americana seria transformada política e espiritualmente!


Durante aquele tempo, a busca por uma Emenda da Igualdade dos Direitos pelo Movimento de Liberação da Mulher causou um certo tumulto. Em minha opinião, embora a maioria dos homens acreditasse que o pagamento deveria ser igual para o serviço igual, o trauma social do ingresso de um grande número de mulheres no mercado de trabalho durante a Segunda Guerra Mundial causou uma reação adversa que reverbera ainda hoje. Por vários milênios, os homens foram os provedores para suas famílias e, quando as mulheres (particularmente as mulheres casadas), entraram em competição direta pelos empregos, isso não foi bem recebido! Essa competição foi vista pelos homens como "tirar a comida da boca de seus filhos". O código não escrito era que os maridos deviam prover para suas famílias e que o papel da mulher era cuidar do lar e das crianças. Então, se o trabalho fora do lar fosse considerado necessário, ou desejável para ela, deveria ser em cargos tradicionalmente ocupados por mulheres.


Chame isso de chauvinismo se quiser, mas essa foi a norma por muitos milhares de anos. A destruição dessa tradição durante a última parte do século XX continua a ter conseqüências de longo alcance.


Em um artigo na Associated Press intitulado "Líderes Feministas e Críticos Concordam Que os Tempos Estão Difíceis Para o Movimento das Mulheres" (Tuscaloosa News, 10 de janeiro de 2004), os dois parágrafos finais dizem o seguinte:


"As líderes feministas falharam em se manter atualizadas com os tempos', disse Cristina Hoff Sommers, uma acadêmica residente no American Enterprise Institute, cujos escritos são freqüentemente críticos de grupos como a Organização Nacional das Mulheres]


"As mulheres alcançaram paridade com os homens na maioria dos campos. Você poderia pensar que as feministas e professoras de Estudos da Mulher estariam celebrando, mas de muitas formas elas nunca estiveram mais desesperançosas.' " [ênfase minha]


Qual você supõe é a maior razão para a falta de alegria delas? Para todos os intentos e propósitos elas não alcançaram a igualdade com os homens? Sim, e digo a você que uma vez que a realidade se impõe, elas descobriram que ser iguais aos homens não pode - e realmente não poderia - satisfazer aos desejos de seus corações!


Enquanto a batalha pelos direitos iguais estava sendo travada e as legislaturas estaduais debatiam a ratificação ou não da emenda, li um matéria em que alguém entrevistou um deputado estadual na Flórida. Esse indivíduo em particular tinha acabado de terminar um discurso emocional em que pediu o voto contra a emenda. Então, sentindo que isso poderia dar uma boa matéria de notícias, o repórter pediu para ele explicar sua posição e eu nunca me esqueço do que ele disse. Basicamente, a visão dele era que, junto com a maioria dos homens daquele tempo, ele foi criado para acreditar que as mulheres eram "o sexo mais frágil". Elas deveriam ser colocadas em um pedestal e tratadas com grande honra e respeito. E ele disse que partiria seu coração ter de arrastá-las à igualdade com os homens!


Meus amigos, o cavalherismo agora está morto e seu desaparecimento é atribuído diretamente a essa agitação social. O "teto de vidro" da área empresarial é quase uma coisa do passado porque as mulheres fizeram avanços consideráveis no mundo baixo e sujo do trabalho. Mas, tragicamente, muitas estão percebendo tarde demais que pagaram um preço faustiano no processo. O chamado da sirene de uma carreira entrou em conflito com o desejo inato de ter filhos e elas preferiram adiar a maternidade. Agora, os relógios biológicos pararam de bater e o tempo para a maternidade já passou para elas. Feridas emocionais que nunca sararão são o fruto amargo resultante. E isso dá lugar à seguinte questão: Lançar para fora a "opressão" social da vida familiar e do lar terá valido o preço?


Assim, agora chegamos ao objetivo deste artigo. A questão da igualdade deu um ímpeto tremendo a uma tendência que era anteriormente apenas uma goteira e a transformou em uma inundação. Com sua recém-descoberta influência política e econômica, as mulheres "liberadas" estavam determinadas a superar todo obstáculo imposto a elas por uma sociedade maligna e chauvisita dominada pelos homens. E elas superaram - até ao ponto de insisitir que fossem ordenadas ao ministério cristão. Mas foi essa intrusão forçada baseada nas Escrituras? Absolutamente não!


Desde o início Deus deixou suas instruções claras - o homem recebeu a responsabilidade de servir como líder espiritual do lar e cada um deles será julgado por seu desempenho. As mulheres foram relegadas a um papel subordinado e a razão é claramente explicada pelo apóstolo Paulo em sua primeira carta a Timóteo:


"A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão. Salvar-se-á, porém, dando à luz filhos, se permanecer com modéstia na fé, no amor e na santificação." [1 Timóteo 2:11-15]


Um papel subordinado não implica de modo algum em inferioridade. Toda organização requer uma estrutura para poder funcionar adequadamente e isso é especialmente verdadeiro na unidade familiar e na igreja local. Alguém tem de estar no comando, ou o caos reinará e Deus não deixa essa responsabilidade em dúvida. Os homens não buscaram a liderança, mas a têm - gostemos ou não! Assim, precisamos prestar particular atenção ao verso 12. Muitos continuam a acusar o apóstolo Paulo de "odiar as mulheres" por causa dessas palavras, mas precisamos ter em mente que elas foram divinamente inspiradas! Jesus Cristo revelou as grandes doutrinas da fé a Paulo enquanto ele estava no deserto da Arábia e o encarregou de ensiná-las aos outros.


"Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens. Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo." [Gálatas 1:11-12]


"Nem tornei a Jerusalém, a ter com os que já antes de mim eram apóstolos, mas parti para a Arábia, e voltei outra vez a Damasco. Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro, e fiquei com ele quinze dias." [Gálatas 1:17-18]


Assim, se você tem um problema com aquilo que ele disse, está literalmente questionando as instruções dadas pelo Filho de Deus!


Em nenhuma parte do Antigo Testamento uma única ocorrência será encontrada em que uma mulher serviu como sacerdotisa. O sacerdócio e o serviço no Tabernáculo/Templo era vedado às mulheres e essa proibição nunca foi questionada durante o Velho Testamento. Então, quando a era do Novo Testamento começou, apóstolos, bispos, anciãos, diáconos e evangelistas eram exclusivamente homens. Cada um foi chamado e indicado pelo Espírito Santo. As qualificações deles são encontradas nas seguintes passagens:


"Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia. (Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?); não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo. Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo. Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância; guardando a mistério da fé numa consciência pura. E também estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem irrepreensíveis. Da mesma sorte as esposas sejam honestas, não maldizentes, sóbrias e fiéis em tudo. Os diáconos sejam maridos de uma só mulher, e governem bem a seus filhos e suas próprias casas. Porque os que servirem bem como diáconos, adquirirão para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus." [1 Timóteo 3:1-13; ênfase adicionada]


"Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que ainda restam, e de cidade em cidade estabelecesses presbíteros, como já te mandei: Aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes. Porque convém que o bispo seja irrepreensível, como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância; mas dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante; retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes." [Tito 1:5-9; ênfase adicionada]


O termo "bispo" refere-se ao ofício de um ministro/pastor e "ancião" refere-se aos homens que ocupam essa posição. Esses homens eram pregadores, evangelistas e missionários - todos os quais precisavam ser chamados por Deus para o ministério. O termo "diácono" refere-se ao ofício exercido por homens tementes a Deus selecionados pela congregação para ajudar os ministros no atendimento das necessidades do povo. A Concordância de Strong tem isso a dizer sobre o ofício:


diakoneo - Do grego 1249 (diakonos); ser um atendente; isto é servir (como um empregado doméstico ou como um hospedeiro, amigo, ou [figurativo] professor); atuar como um diácono cristão; ministrar, servir, ter o ofício de diácono.


Em Romanos 16:1, Paulo diz que Febe "serve (diakonia) na igreja" e, a partir disso, alguns insistem que é correto ter mulheres servindo como diaconisas. Mas em vista das qualificações obviamente masculinas listadas nos versos acima, o que parece estar em vistá é a natureza do serviço de Febe e não o fato de ela ter um cargo oficial.


Os historiadores dizem que em toda a época da igreja as mulheres ocasionalmente assumiram o papel de "pastora", mas não até a Reforma protestante e o início do Metodismo de John Wesley fazer isso em números significativos. Mas essa excursão desapareceu rapidamente - como se pode esperar - devido à pressão dos literalistas bíblicos. Mas o pentecostalismo restaurou essa busca e, como mencionado anteriormente, o Movimento Feminista entrou nisso com carga total. Agora, as denominações tradicionais estão sendo cada vez mais pressionadas a ordenarem mulheres para o ministério pastoral.


Amados, essa situação pede que o bom senso seja usado! Parece razoável para você Deus permitir o chauvinismo masculino suprimir as mulheres pastoras durante a maior parte dos dois mil anos se era realmente desejo Dele que elas pregassem? Como Paulo disse, "... e ai de mim se não anunciar o evangelho!" [1 Coríntios 9:16] Como Jonas, do Antigo Testamento, alguém chamado a pregar não pode continuar em silêncio! Mais cedo ou mais tarde ele será compelido a proclamar a mensagem e somente alguém que já tenha experimentado o chamado pode apreciar plenamente esse fato. O mero desejo de pregar é vastamente diferente de uma compulsão consumidora para fazer isso. Aqueles que estão assim consumidos encontrarão um modo de proclamar a mensagem, por que Deus providenciará isso.


Você também não acha interessante que à medida que esse fenômeno ganha maior ímpeto, a apostasia esteja se alastrando por toda a cristandade como praga? Uma coisa não é necessariamente a causa da outra, mas eu pessoalmente acredito que é um claro sintoma. "Mulheres pastoras" é um oximoro espiritual e aqueles que estão sendo enganados por ele não são sábios.


Como qualquer pregador chamado por Deus pode lhe dizer, as mulheres tradicionalmente são a espinha dorsal de toda igreja local. A fidelidade delas ao trabalho supera grandemente a de um homem mediano e sua natureza compassiva é uma qualidade indispensável no que se refere ao serviço cristão. O temor a Deus e o comportamento casto por parte das mulheres cristãs há muito tempo serve como exemplo brilhante para todos verem. Mas o Movimento Feminista abriu a Caixa da Pandora, por assim dizer e, em minha opinião, o maior declínio espiritual tem ocorrido entre as mulheres que professam fé em Cristo.


Os homens são por natureza grosseiros e inclinados em direção à profanidade - mas e daí? Uma queda de uma posição logo acima da rocha para baixo não é tão dramática. Mas quando um grande número de mulheres, muitas das quais eram cristãs, abdicam de seus papéis não apreciados como símbolos de virtude e respeito - um maciço, porém silencioso terremoto abala os alicerces da sociedade. Exatamente como Adão e Eva ganharam o conhecimento do bem e do mal, as mulheres caem na igualdade com os homens e possa Deus ter misericórdia de todos nós.


Mulheres Pastoras: Um Claro Oximoro de Acordo com as Escrituras



O que a Palavra de Deus tem a dizer sobre a questão de uma mulher poder ou não ser ordenada para o ministério por uma igreja local?

O crescente número de mulheres que estão sendo ordenadas para o ministério é mais um claro sinal de que a apostasia final já começou. Por muitos anos, somente elementos marginais dentro do pentecostalismo permitiam que elas pregassem, porém aquilo que começou como uma gota está agora se transformando em uma torrente. Hoje, denominações/igrejas protestantes em todo o mundo, antes conservadoras, estão se rendendo à forte pressão de mulheres que querem se tornar pastoras - um legado do Movimento de Libertação da Mulher dos anos 60 e 70.


Mas, há base bíblica para uma mulher ser "bispa", ou pastora, como os cristãos geralmente se referem ao cargo hoje em dia? O desejo de servir ao Senhor Jesus Cristo nessa posição é recomendável e, no que diz respeito ao intelecto, habilidade e compaixão, muitas mulheres podem superar pobres pregadores como eu. Mas a questão não é habilidade e disponibilidade. Muito pelo contrário - o fator decisivo deve ser "o que dizem as Escrituras"! Porque Deus definiu as qualificações para aqueles que Ele chama para serem ministros do Evangelho.


Arnold Schwartzenegger, cidadão americano naturalizado (ele nasceu na Áustria) e atual governador da Califórnia, expressou várias vezes o desejo de ser presidente dos Estados Unidos. Mas, apesar de sua ambição política e capacidade pessoal, esse desejo não pode ser realizado porque a Constituição americana proíbe que pessoas de origem estrangeira assumam esse cargo. Não obstante ser possível que a classe política aprove uma emenda constitucional para mudar essa regra - abrindo, assim, a porta da presidência para cidadãos naturalizados - as leis e estatutos de Deus estão "gravados em pedra" e não são negociáveis.


Assim sendo, o que a Palavra de Deus tem a dizer sobre a questão de uma pessoa poder ser ou não ordenada para o ministério por uma igreja local, ou associação de igrejas? As seguintes passagens nos mostram - sendo, a primeira, uma instrução de Paulo a Timóteo:


"Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?); não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo. Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo." [1 Timóteo 3:1-7; ênfase adicionada]


A seguir temos as instruções de Paulo a Tito sobre o mesmo assunto:


"Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que ainda restam, e de cidade em cidade estabelecesses presbíteros, como já te mandei: Aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes. Porque convém que o bispo seja irrepreensível, como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância; mas dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante; retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes." [Tito 1:5-9; ênfase adicionada]


Para aqueles que talvez se confundam com os termos "ancião" e "bispo", cito a seguinte explicação do Dicionário Bíblico Easton (1897):


"BISPO supervisor. Na época apostólica, é bastante evidente que não havia diferença entre ordenar bispos e anciãos ou presbíteros (Atos 20:17-28; 1 Pedro 5:1-2; Filipenses 1:1; 1 Timóteo 3). O termo bispo não é utilizado para indicar um ofício diferente daquele realizado por um ancião ou presbítero. Esses diferentes nomes são simplesmente títulos para o mesmo ofício, "bispo" designando a função, ou seja, de supervisão, e "presbítero" a dignidade referente ao cargo. Cristo é simbolicamente chamado 'o bispo [episcopos] das almas'" (1 Pedro 2:25).


Há muitos anos o vocábulo "pastor" tornou-se o termo usado pela maioria dos cristãos para designar ministros que foram chamados para o cargo de "bispo", ou "ancião" - isto é, para assumir a responsabilidade da liderança espiritual de um grupo de crentes organizados como "igreja". Ao passo que "pregador", de forma geral, refere-se a todos os ministros do Evangelho que dividem a responsabilidade de evangelizar, disciplinar e exortar homens adultos, juntamente com mulheres e crianças. E é precisamente o propósito de ministrar a homens que impede as mulheres de serem pregadoras no sentido historicamente aceito do termo.


Nas instruções de Paulo ao jovem pregador Timóteo, a seguinte passagem explica a razão por que Deus atribui ao homem a responsabilidade pela liderança espiritual e proíbe as mulheres de tencionar ensiná-los em tais circunstâncias:


"A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão." [1 Timóteo 2:11-14; ênfase adicionada]


Eva foi totalmente induzida a desobedecer a Deus quando Satanás, disfarçando-se de serpente, a enganou. Mas Adão foi levado à morte espiritual por ela "com seus olhos bem abertos", por assim dizer. Uma vez que Eva demonstrou suscetibilidade ao erro, Deus determinou que os homens assumissem a responsabilidade pela liderança espiritual. Esse princípio não se encontra especificamente definido no Antigo Testamento, porém, de fato, ele era observado no sacerdócio destinado somente aos homens de Israel. Deus atribuiu aos filhos de Arão a responsabilidade de servir como sacerdotes, sendo Arão o primeiro sumo sacerdote e, portanto, um tipo de Cristo - o supremo líder espiritual e figura varonil.


Assim, o desejo de assumir a função pastoral - com base no intelecto, capacidade educacional, e inúmeras outras coisas que aparentam indicar que as mulheres seriam igualmente qualificadas (talvez até mais, em alguns casos) - é totalmente irrelevante de acordo com a Palavra de Deus. Pois em toda organização deve haver um líder e espera-se que os homens desempenhem esse papel nas igrejas e nos lares cristãos.


Deus chama os homens para o ministério - eles não são apenas "voluntários". Muitos pastores experientes têm aconselhado aqueles que crêem sentir esse chamado a resistir até onde puderem! Em outras palavras, se você tiver êxito em resistir, você não tem o chamado de Deus. O conhecido profeta Jonas é um exemplo perfeito desse princípio. Ele literalmente fez tudo que pôde para evitar levar a mensagem de Deus aos ímpios ninivitas, porém, no final das contas, eles ouviram a Palavra dos lábios de Jonas, a despeito de sua extrema relutância. Quando Deus estabelece que algo tem de acontecer, acostume-se com a idéia! O apóstolo Paulo evidenciou isso na seguinte passagem:


"Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!" [1 Coríntios 9:16; ênfase adicionada]


Diante do exposto, como podem aqueles que defendem o ministério feminino explicar o fato de que, durante mais de 1900 anos da história da Igreja, não há nenhuma evidência suficientemente considerável de mulheres sendo compelidas a atender ao chamado? Se Deus estivesse designando mulheres para servir no sacerdócio durante esses anos, todos os chauvinistas machistas do planeta com suas tradições não poderiam detê-las! Porém, somente depois que os efeitos políticos do Movimento de Libertação da Mulher tiveram início, durante o último século, houve de fato um ímpeto nessa direção. Será que Deus estava apenas esperando por essa mudança de posição da sociedade para desobstruir o caminho? Francamente, em minha opinião, a resposta deve ser óbvia.

Tuesday, April 03, 2007

Determinações Bíblicas Para Dízimos e Ofertas Alçadas*

Solano Portela

1. DÍZIMOS


O assunto principal que quero abordar é a base bíblica das ofertas, não pretenderia, portanto, me alongar no tratamento do dízimo. Sinto-me, entretanto, na obrigação de colocar algumas poucas e objetivas palavras sobre a questão do dízimo. Não é minha intenção dar uma exposição detalhada de que o dízimo é uma determinação procedente de Deus, que precedeu a lei cerimonial e judicial da nação de Israel (incorporando-se posteriormente a essas), sendo portanto válido para todas as épocas e situações. Não é, também, minha intenção partir para uma exposição da seriedade com a qual Deus apresentou e tratava essa questão do dízimo. Não vou, portanto, examinar as severas advertências àqueles que desprezavam suas determinações. Tudo isso já foi dito e exposto por outros de uma forma bem melhor e mais completa do que eu poderia aqui fazer.


Gostaria apenas de reforçar dois princípios bíblicos sobre o dízimo, extraídos do Novo Testamento. Por isso os classificaremos como princípios neotestamentários, que devem regular a nossa contribuição sistemática:


a) O primeiro princípio neotestamentário que desejo ressaltar, é que a Palavra de Deus nos ensina que devemos contribuir planejadamente. Temos este ensinamento em 2 Co 9.7, que diz: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento (Atualizada: ‘necessidade’); porque Deus ama ao que dá com alegria”.


Freqüentemente nos concentramos apenas no entendimento superficial do versículo, e interpretamos que ele fala simplesmente da voluntariedade da contribuição. Mas o fato de que ele nos ensina que a nossa contribuição deve ser alvo de prévia meditação e entendimento nos indica, com muito mais força, que ele deve ser uma contribuição planejada, não aleatória, não dependente da emoção do momento. O dar com emoção é válido. O dar seguindo o impulso momentâneo do coração, possivelmente, mas ambos não se constituem no cerne do “dar” neotestamentário.


Deus está nos ensinando que o seu “mover do nosso coração” não significa a abdicação de nossas responsabilidades. Ele nos ensina que não podemos simplesmente esquecer as portas abertas que ele coloca à nossa frente, relacionadas com as necessidades de sua igreja, e esperar o “mover do espírito”. Tudo isso soa muito piedoso e espiritual, mas se vamos propor no nosso coração, significa que vamos considerar com seriedade que a nossa contribuição deve ser planejada.


Bem, o irmão pode achar uma excelente forma de planejar, mas eu não encontro melhor forma do que a estabelecida na Bíblia: que é a dádiva do dízimo, reconhecimento simbólico de que tudo o que temos pertence a Deus. O dízimo representa a essência da contribuição planejada e sistemática e, conseqüentemente, deveríamos propor no nosso coração dar o dízimo. Vêem como isso muda a compreensão que tantos têm do verso? Alguns dizem: o dízimo constrange e retira a alegria da contribuição, quando o ensinamento é justamente o contrário: proponha no seu coração, sistematize sua contribuição e a contribuição fluirá de você sistematicamente, sem constrangimentos, com alegria. Não procure inventar: contribua na forma ensinada pelo próprio Deus ao seu povo.


b) Um segundo princípio neotestamentário, é que Deus espera que a nossa contribuição seja proporcional aos nossos ganhos, ou seja, devemos contribuir proporcionalmente. Encontramos esta lição em 1 Co 16.2-3, que diz: “No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder, conforme tiver prosperado, guardando-o, para que se não façam coletas quando eu chegar.”


O ensinamento é, mais uma vez muito claro. É óbvio que Paulo espera uma contribuição sistemática, pois ele diz que ela deveria ser realizada aos domingos (no primeiro dia da semana), que é quando os crentes se reuniam. O versículo é muito rico em instrução, demonstrando até a propriedade de nos reunirmos e cultuarmos ao Senhor aos domingos, contra os ensinamentos dos sabatistas, testemunhas de jeová e, agora, até da Valnice Milhomens, de que deveríamos voltar ao Velho Testamento e estarmos guardando o sábado, o sétimo dia da semana.


Quero chamar a sua atenção, entretanto, para o fato de que Paulo, pela inspiração do Espírito Santo, nos ensina que temos que contribuir conforme Deus permitir que prosperemos, ou seja, conforme os nossos ganhos. Essa é a grande forma de justiça apontada por Deus: as contribuições devem ser proporcionais, ou seja um percentual dos ganhos. Assim, todos contribuem igualmente, não em valor, mas em percentual.


Mais uma vez, o irmão pode querer inventar um percentual qualquer. Admito até que isso pudesse acontecer se nunca tivesse tido acesso ao restante da Bíblia, mas todos nós sabemos qual foi o percentual que o próprio Deus estabeleceu ao seu povo: dez por cento dos nossos ganhos! Isso, para mim me parece satisfatório e óbvio. Não preciso sair procurando por outro meio e forma, principalmente porque se assim eu o fizer posso até dizer, eu contribuo sistematicamente com o percentual que eu escolhi, mas nunca vou puder dizer que o faço em paridade e justiça com os outros irmãos, pois quem garante que o percentual dele é igual ao meu? Eu destruiria com isso, o próprio ensinamento da proporcionalidade que Deus nos ensina através de Paulo. Porque não seguir a forma, o planejamento e a proporção que já havia sido determinada por Deus?


Sabemos que temos muita argumentação falha, a favor do dízimo, que procura utilizar prescrições da lei cerimonial (cumprida em Cristo) ou da lei judicial de Israel (de caráter temporal, para aquela nação). Entretanto, temos, igualmente, muitos princípios válidos e exemplos sobre o dízimo, tanto no Velho como no Novo Testamento. No nosso caso, procurei me concentrar apenas nesses dois princípios.


Acredito, portanto, na primazia da contribuição sistemática, planejada, que não está sujeita ou escravizada às flutuações da nossa natureza pecaminosa, mas que segue o modelo e percentual utilizado pelo povo de Deus e que procedeu das próprias determinações divinas.


2. OFERTAS


Necessitamos, em adição, ir até à Palavra de Deus e verificarmos que a contribuição sistemática, periódica e proporcional não é a única encontrada nas Escrituras, nem como registro histórico, nem como determinação.


Além do dízimo, Deus fez registrar a propriedade das ofertas alçadas, ou seja, de contribuições esporádicas que fluíam dos corações de servos movidos pelo desejo de ir além, de sua contribuição dizimal, quer por mera gratidão, quer por uma causa específica, colocada por Deus perante eles, quer por uma necessidade extrema de auxílio, de caráter social.


Nesse sentido, vamos estudar algumas passagens. Elas não esgotam o assunto, mas são ilustrativas de nossas responsabilidades e privilégios perante Deus, no que diz respeito a essa questão.


a. Velho Testamento:


(1) Êxodo 25-36
Este trecho nos fala da construção do tabernáculo. Foi uma construção ordenada por Deus. Aquela construção atenderia a necessidade de providenciar um local de adoração ao povo que peregrinava pelo deserto. Dizia respeito, portanto, ao acondicionamento físico do povo e dos instrumentos litúrgicos. Muitas das coisas determinadas aqui possuem o simbolismo característico do Velho Testamento e eram destinadas a demonstrar a majestade da presença de Deus, a sua santidade e a apontar para o redentor prometido.


Deus, com todo o seu poder, poderia ter produzido do nada uma casa de adoração. Quis ele que tudo fosse feito com os recursos do povo, entrelaçando a construção com o dia-a-dia de Israel. Para a construção e para os ornamentos havia a necessidade de muitos objetos de valor, utensílios, ouro, prata, cobre. Nenhum estudioso sério da palavra de Deus questionaria que o dízimo estava em vigor, nesta ocasião (no máximo temos os que questionam a sua validade no novo testamento, mas quanto à isso, já nos posicionamos). Porque Deus não utilizou os dízimos de seu povo para esta necessidade? A razão é bem direta: porque os dízimos, sendo a contribuição sistemática, já tinham a sua aplicação normal: serviam ao sustento dos levitas, dos líderes religiosos, e serviriam à manutenção dos atos de adoração, mas não poderiam fazer face à necessidade específica, esporádica e extra-normal que agora era colocada por Deus perante seu povo. Deus os chama, conseqüentemente, a contribuir com ofertas alçadas, extras.


O princípio básico está colocado no versículo 2: “Fala aos filhos de Israel que me tragam uma oferta alçada; de todo homem cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a minha oferta alçada”. A versão Atualizada, diz apenas “oferta”. O original (hebr.: T’Rumáh—oferta alçada, da raiz Rum­–oferta), entretanto, traz “oferta alçada”. Isso não quer dizer nada com relação ao valor – se seria pouco ou muito. Representa algo (um bem, metal precioso, ou dinheiro) extraído do meio do povo que é levantado (alçado) e apresentado ao Senhor como uma dádiva especial, de forma voluntária. Os rituais levíticos posteriores tinham as ofertas alçadas, que eram levantadas perante o altar apenas uma vez, pelo sacerdote, e a oferta “abanada”, que era levantada ou movida várias vezes perante o altar, representando a consagração da dádiva. Tal oferta não era, nem poderia ser, compulsória. Ela era voluntária. O texto diz com muita clareza: todo o homem cujo coração se mover voluntariamente. Esses eram os contribuintes. Eles deveriam trazer ofertas especiais, de gratidão e reconhecimento, coisas de valor a serem utilizadas nas necessidades físicas da adoração espiritual que é devida somente a Deus.


Os próximos seis capítulos de Êxodo (até o 31) registram em detalhes o que Deus queria que fosse feito em sua casa de adoração. No capítulo 35, Moisés chama o povo e começa a passar a ele as instruções recebidas de Deus. No versículo 5 ele diz: “Tomai de entre vós uma oferta para o Senhor; cada um cujo coração é voluntariamente disposto, a trará por oferta alçada ao Senhor: ouro, prata e bronze…” Mais uma vez, o caráter voluntário da oferta é ressaltado. Nos versículos 21 e 22, temos o registro da ocorrência das ofertas (recapitulando: primeiro Deus ordena a Moisés, depois Moisés ordena ao povo e agora, temos o fato real). Mais uma vez o registro da voluntariedade é ressaltado. Diz o trecho:


(21) E veio todo homem cujo coração o moveu, e todo aquele cujo espírito o estimulava, e trouxeram a oferta alçada do Senhor para a obra da tenda da revelação, e para todo o serviço dela, e para as vestes sagradas.


(22) Vieram, tanto homens como mulheres, todos quantos eram bem dispostos de coração, trazendo broches, pendentes, anéis e braceletes, sendo todos estes jóias de ouro; assim veio todo aquele que queria fazer oferta de ouro ao Senhor.


O versículo 29 reforça ainda mais o princípio:


(29) Trouxe uma oferta todo homem e mulher cujo coração voluntariamente se moveu a trazer alguma coisa para toda a obra que o senhor ordenara se fizesse por intermédio de Moisés; assim trouxeram os filhos de Israel uma oferta voluntária ao Senhor.


Perante essa evidência não podemos, meus irmãos, dizer que o dízimo é a única forma de contribuição encontrada na Palavra de Deus. Ofertas voluntárias têm o seu lugar e são apropriadas em casos específicos, como o que Deus colocou à nossa frente.


Uma segunda coisa que aprendemos nesse trecho, é que a voluntariedade da oferta não significava aleatoriedade. Ou seja, por ser voluntária não significava que não podia ser planejada. Na realidade lemos, no capítulo 36, v. 3, o seguinte: “…e receberam de Moisés toda a oferta alçada, que os filhos de Israel tinham do para a obra do serviço do santuário, para fazê-la; e ainda eles lhe traziam cada manhã ofertas voluntárias”. Ou seja, enquanto durou a construção, as ofertas eram trazidas sistematicamente, repetidamente, a cada manhã. Não vamos pensar, portanto, que o planejamento e sistematização tiram a espiritualidade da oferta planejada e dada de coração. Essa sistematização muito deve ter auxiliado aqueles que necessitavam dar andamento à construção.


Que glorioso resultado foi alcançado com o entendimento correto e com a predisposição do povo de Deus, nessa dádiva de ofertas. Vejam o que registram os versículos 4 a 7, deste mesmo capítulo 36:


(4) Então todos os sábios que faziam toda a obra do santuário vieram, cada um da obra que fazia,


(5) e disseram a Moisés: O povo traz muito mais do que é necessário para o serviço da obra que o Senhor ordenou se fizesse.


(6) Pelo que Moisés deu ordem, a qual fizeram proclamar por todo o arraial, dizendo: Nenhum homem, nem mulher, faça mais obra alguma para a oferta alçada do santuário. Assim o povo foi proibido de trazer mais.


(7) Porque o material que tinham era bastante para toda a obra, e ainda sobejava.


Que coisa gloriosa se Deus fosse servido mover o nosso povo ao ponto em que precisaríamos vir até à frente PROIBIR, para que nada mais se trouxesse!


(2) Levítico 22:18-19
Este outro trecho da Palavra de Deus está inserido nas regras e determinações sobre o dia-a-dia das práticas do povo de Deus. Temos esta colocação nos versículos 18 e 19:


“Fala a Arão, e a seus filhos, e a todos os filhos de Israel, e dize-lhes: Todo homem da casa de Israel, ou dos estrangeiros em Israel, que oferecer a sua oferta, seja dos seus votos, seja das suas ofertas voluntárias que oferecerem ao Senhor em holocausto, para que sejais aceitos, oferecereis macho sem defeito, ou dos novilhos, ou dos cordeiros, ou das cabras.”


Desse registro aprendemos:


1. Mesmo sem nenhuma ocasião especial, a prática de ofertas voluntárias era permitida e disciplinada no meio do povo de Deus. Não existe, portanto incompatibilidade entre os dízimos e ofertas.


2. O que era ofertado deveria vir sem defeito, ou seja, não ofertamos daquilo que nós mesmos não queremos, mas sim do que é agradável e aceitável. Deus merece o melhor.


3. A determinação era para os israelitas e para os estrangeiros em Israel, ou seja, não podemos restringir a oferta voluntária apenas aos membros do povo de Deus. Lembremo-nos, entretanto, que são ofertas voluntárias e não demandadas, solicitadas, constrangidas. A responsabilidade primordial é do Povo de Deus.


b. Novo Testamento.


(1) Uma Oferta a Paulo
Paulo estava na prisão quando escreveu a carta aos Filipenses. É uma carta de amor e gratidão, na qual ele expressa a possibilidade do crente exercitar essa alegria em Cristo independentemente das circunstâncias pelas quais está passando. Pensemos na situação de Paulo. Ela era dura e amarga. Estava afastado do convívio dos seus amigos, em uma prisão e certamente tinha várias necessidades.


A igreja de Filipo, consciente das necessidades de Paulo, levantou e enviou uma oferta específica para ele. No capítulo 4 (10-19) temos o registro e alguns detalhes da ocorrência. Lemos ali:


(10) Ora, muito me regozijo no Senhor por terdes finalmente renovado o vosso cuidado para comigo; do qual na verdade andáveis lembrados, mas vos faltava oportunidade.


(11) Não digo isto por causa de necessidade, porque já aprendi a contentar-me com as circunstâncias em que me encontre.


(12) Sei passar falta, e sei também ter abundância; em toda maneira e em todas as coisas estou experimentado, tanto em ter fartura, como em passar fome; tanto em ter abundância, como em padecer necessidade.


(13) Posso todas as coisas naquele que me fortalece.


(14) Todavia fizestes bem em tomar parte na minha aflição.


(15) Também vós sabeis, ó Filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo no sentido de dar e de receber, senão vós somente;


(16) porque estando eu ainda em Tessalônica, não uma só vez, mas duas, mandastes suprir-me as necessidades.


(17) Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que cresça para a vossa conta.


(18) Mas tenho tudo; tenho-o até em abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro suave, como sacrifício aceitável e aprazível a Deus.


(19) Meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus.


Vemos que é o agradecimento de ofertas, remetidas duas vezes e com toda probabilidade em dinheiro, pois no verso 16 lemos: “não somente uma vez, mas duas, mandastes o bastante para as minhas necessidades”. Essas ofertas foram levadas à Paulo por Epafrodito, como nos fala o verso 18, e é exatamente para este versículo que eu gostaria de dirigir a nossa atenção, pois dele extraímos quatro lições sobre ofertas.


Aprendemos que a oferta voluntária:


1. É um ato desejável por Deus (“aroma suave”). A oferta é comparada a um aroma suave, a um perfume não agressivo, mas suave. Aquele cheiro que permanece e que nos traz memórias e lembranças, que nos faz desejar estar de novo sentindo ele. Nesse sentido, é um privilégio poder contribuir, poder fazer algo que é desejável por Deus. Veja no versículo 10 que Paulo diz que “..vos faltava oportunidade”. Isso significa que devemos ver as situações de necessidade de contribuição que Deus coloca à nossa frente, como grandes oportunidades a serem aproveitadas.


2. É um ato aceitável por Deus (“Sacrifício aceitável”). Não podemos, portanto, dizer que ofertas não sejam aceitas por Deus, pois Paulo nos ensina o contrário.


3. É um ato agradável a Deus (“aprazível”). O texto diz que ela é aprazível, ou seja, traz prazer a Deus.


4. É um ato direcionado a Deus (“a Deus”, traz o final do verso). Se vamos contribuir com outro propósito em mente: prosperidade, barganha com Deus, para agradar o Conselho, para agradar o pastor, até para termos mais orgulho da Igreja, tudo isso foge ao propósito principal: a oferta correta é direcionada a Deus e somente a ele. Nesse sentido é que acompanha o dízimo como um ato de gratidão e de louvor.


(2) Uma oferta aos Crentes de Jerusalém
Uma outra situação de necessidade foi registrada no Novo Testamento: os crentes de Jerusalém passaram a ser intensamente perseguidos e começaram a passar dificuldades financeiras. Muitos foram expulsos de suas casas, outros perderam suas ocupações, não podiam exercer suas profissões. Paulo registra que coletas foram feitas em favor das necessidades destes crentes em Romanos 15:25-28 (“…coleta em benefício dos pobres dentre os santos que vivem em Jerusalém.”) pelas igrejas da Grécia (Acáia) e Macedônia. Em 2 Coríntios 8 e 9 ele menciona essas coletas e fornece vários princípios relativos a contribuições.


Peço que os irmãos notem, neste trecho e incidente, os seguintes ensinamentos:


1. Proporcionalidade e voluntariedade não são incompatíveis entre si – 2 Co 8.3: “…na medida de suas posses.” Mais uma vez a questão da proporcionalidade no dar. Teríamos, possivelmente, uma inferência aos dízimos. Mas o versículo continua e registra: “e mesmo acima delas se mostraram voluntários.” Não resta dúvida que fala de contribuições voluntárias, destinadas a fazer face à uma necessidade. Contribuindo, dessa forma eles foram além dos dízimos, além da contribuição sistemática. Os versos 12 e 13 reforçam a questão da proporcionalidade e da justiça nas contribuições: Deus não quer o que o homem não tem. O seu propósito não é o de dar sobrecarga, mas o de proporcionar a igualdade.


2. O privilégio de contribuir – 2 Co 8.4. Lemos que os crentes dessas regiões “pediram com muitos rogos” a graça de participarem da assistência que se apresentava! Que diferença aos dias de hoje. Verificamos que hoje os solicitantes e não os crentes é que emitem “muitos rogos” compelindo os contribuintes a darem tudo de qualquer forma, sob qualquer pretexto. Que bênção seria se tivéssemos os diáconos sendo abordados “com muitos rogos” por crentes ansiando a participação no privilégio de contribuir com suas ofertas às necessidades da igreja! Este privilégio é uma atitude desejável - 2 Co 8.7. Paulo suplica para que eles continuem “abundando nesta graça”, ou seja, a prática da contribuição voluntária é algo desejável, é uma graça da parte de Deus aos seus servos. O desprendimento das coisas materiais e a colocação delas ao serviço do Mestre são um alvo a ser alcançado pelo servo fiel.


3. A procedência da contribuição verdadeira. É o coração sincero. A oferta, na visão de Paulo, era uma prova da “sinceridade do vosso amor” (8.8). Paulo estava dizendo que aquelas ações provariam as palavras de apreço, que não ficaram só nas palavras, mas estavam sendo transformadas em ação.


4. A importância do planejamento. Em 9.3, Paulo escreve que o fato das igrejas da Acáia (Grécia) estarem preparadas desde o ano anterior, para tal contribuição era uma prova do “zelo” deles e representava “um estímulo” para muitos. Não existia, portanto, nada não espiritual no planejar. Na realidade, Paulo informa que mandou um mensageiro de ante-mão, para que a reputação dos irmãos não fosse abalada (9.3) e eles estivessem preparados com a oferta que estavam a coletar. Paulo recomenda, portanto que “preparem de antemão a vossa dádiva”, chamando-a de “expressão de generosidade e não de avareza.” Muitas vezes somos chamados a planejar nossas ofertas porque isso pode auxiliar os que dela precisam e pode servir também de estímulo aos demais que, vendo a fidelidade da Igreja, se animam a contribuir.


(3) Uma oferta de uma pessoa pobre

Em Marcos 12.41-44 e Lucas 21.1-4 temos o registro de uma oferta trazida por uma viúva pobre ao templo. Lemos nesses trechos:


MARCOS 12


(41) E sentando-se Jesus defronte do gazofilácio (cofre das ofertas), observava como a multidão lançava dinheiro no cofre; e muitos ricos depositavam grandes quantias.


(42) Vindo, porém, uma pobre viúva, lançou duas pequenas moedas correspondentes a um quadrante.


(43) E chamando ele os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta pobre viúva deu mais do que todos os que deitavam ofertas no gazofilácio;


(44) porque todos eles ofertaram do que lhes sobrava; mas esta, da sua pobreza, deu tudo o que tinha, mesmo todo o seu sustento.


LUCAS 21


(1) Jesus, levantando os olhos, viu os ricos deitarem as suas ofertas no cofre;


(2) viu também uma pobre viúva lançar ali duas pequenas moedas;


(3) e disse: Em verdade vos digo que esta pobre viúva deu mais do que todos;


(4) porque todos aqueles deram daquilo que lhes sobrava; mas esta, da sua pobreza, deu tudo o que tinha para o seu sustento.


Podemos, desse resgistro, extrair as seguintes lições:


1. Deus se agrada das ofertas. Isso fazia parte da liturgia e não há qualquer palavra de condenação à prática.


2. Faz parte, portanto, de nossos deveres, pois Jesus aprovou a oferta da viúva.


3. A evidência do amor, não é a quantidade dada, mas a quantidade comparada com as nossas posses.


4. Deus requer de nós o mínimo, mas é apropriado até darmos tudo o que temos a Ele.


5. Deus não despreza a oferta humilde, na realidade Ele lhe dá maior valor do que a que procede do sobejo.


6. Não existe pessoa, portanto, que não possa, dessa forma, mostrar o seu amor a Deus.


7. Devemos estar constantemente pesquisando os nossos motivos, nas nossas ofertas.


8. Devemos pesquisar os nossos valores, também: estamos ofertando somente daquilo que sobra, aquilo que não tem serventia para ninguém?


3. CONCLUSÃO


Muitas outras passagens e ensinamentos poderiam ser examinados. Acreditamos, entretanto, que aqueles que tivemos a oportunidade de estudar, representam prova de que Deus se agrada e se tem prazer em nossas ofertas. Essas não tomam o lugar do dízimo, mas representam uma forma adicional de prestarmos a nossa adoração e amor para com Ele. Que possamos ter a visão bíblica da realidade, que não sejamos avarentos, mesquinhos e que estejamos sempre prontos a atender as necessidades que Deus colocou na nossa frente, sempre com ações de graças por termos parte em tão grande privilégio.


* Estudo adaptado de uma palestra originalmente proferida em uma Igreja Presbiteriana formada na “cultura do dízimo” mas com muitos questionamentos com relação a quaisquer outros tipos de ofertas.