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Wednesday, December 28, 2005

BALANCO DE FIM DE ANO DO INFERNO!!

Caros colaboradores, anjos caídos engajados na prática do mal, a todos os comandantes de nossas hostes malignas:

Não posso me furtar, eu, Lúcifer, de festejar os resultados obtidos por nossas equipes, de reconhecer a propriedade de nossas estratégias e projetos. Se é certo que o Nazareno já assegurou seus domínios e sua vitória, é reconfortante, pelo menos por ora, saber que temos espezinhado parte dos que se apresentam como seu povo, e trazido alguns conosco.

Nossos resultados tem sido realmente infernais! Mais ainda por notar que temos conseguido quase que abrir nossas sucursais dentro dos currais do assim chamado povo de Deus. Quantos de nossos livros conseguimos editar e colocar nas estantes dos cristãos! Quantas de nossas doutrinas logramos travestir de cristãs! Realmente infernal! Definitivamente maligno!

Não posso deixar de destacar o sucesso de nosso programa “Igrejas para a Perdição”. Nada melhor do que incutir na cabeça dos líderes de igreja que eles tem mesmo é que pregar o que o povo quer ouvir; que seu sucesso está no número de fiéis que frequenta seu estabelecimento. Nada daquela doutrina transformadora do Nazareno! Parabéns aos nossos colaboradores que conseguiram inchar igrejas sem contudo qualquer crescimento real ou importante; muito ao contrário, com um número até decrescente de fiéis verdadeiros. Nunca plantamos tanto joio! Temos batido recordes e mais recordes da plantação de joio! Parabéns aos que conseguiram incutir em tantas igrejas um sincretismo que seria impensável tempos atrás. Ao notar como pastores e líderes, eles mesmos, conseguem chamar a velha idolatria de ‘evangelho contemporâneo’, e ainda se emocionar com isso... confesso que fico sem palavras... É definitivamente infernal ver algumas de nossas práticas em curso nos púlpitos por aí afora.

Se eles querem a tal vitória, que façamos de conta que estamos por eles vencidos. Que façamos nossas micagens e que deixemos a eles com um certo gosto de que conseguiram nos amarrar. Como sabemos, no dia seguinte estamos de volta. Mal sabem eles que os verdadeiros amarrados na história não somos nós, e sim eles.

Outro programa que muito me orgulha é o chamado “Igrejas com Depósitos”. Infernal a idéia de bonificar pastores para que consigam fiéis contribuintes. Impressionante ver como eles, para atingir suas metas e ganharem seus bônus, ensinam verdadeiras barbaridades, exigindo do povo a entrega sacrificial de bens que nem sequer ainda possuem em troca de uma suposta benção material... Ainda bem que o título de ‘pai da mentira’ me foi dado tempos atrás. Hoje em dia eu teria dificuldades para vencer tantos desafiantes... Tiro o meu chapéu para estas mentiras deles.

E como não lembrar do nosso velho, tradicional e sempre eficaz programa “Lobos em pele de ovelha”? Que sigamos plantando nosso joio no meio do trigo. Que sigamos colocando nossos emissários em postos-chave de alto comando de igrejas e suas denominações. Temos crescido bastante, e não é para menos! A medida que o tempo passa as verdadeiras ovelhas leêm cada vez menos suas Bíblias, e é impressionante como caem nas nossas armadilhas mais elementares. É como tirar o doce de crianças. E, afinal, como cada dia que passa as tais ovelhas acreditam menos em nossa existência, elas não prestam mais atenção, não vigiam, não montam guarda. Nosso caminho fica cada vez mais livre. Não desanimem, caros demônios... É certo que sem resistência nossa luta até perde um pouco da graça, mas sigam adiante. Se no passado tinhamos o desafio de ficar a espreita e usar de novas estratégias a cada dia, que não nos desanimemos ao encontrarmos portas escancaradas.

Que sigamos imitando a luz. Que sigamos fazendo de conta que nossa luz é a verdadeira. Nada melhor do que atrair bobinhos para a nossa noite escura fazendo-os correr atrás de um sol de mentira...

Que sigamos cobrindo nossas mentiras com um pouco da verdade. Nada melhor do que disfarçar nossas artimanhas com uma roupagem toda santa. Sempre foram nossas iscas, e seguirão sendo. O anzol sempre é embrulhado com uma isca apetitosa. Que o nosso anzol jamais fique exposto, antes seja embrulhado com bons e apetitosos chamarizes.

Que sigamos fazendo-os crer que a verdadeira vida está nos rituais, nas celebrações. Que eles sigam cantando ‘seus mantras’ que nada dizem e nada produzem a não ser irritação para o ‘Eu sou’. Afinal, não foi Ele mesmo que disse que as tais canções eram um barulho insuportável em seus ouvidos (o tal de ‘estrépito’) quando cantadas por gente que não vivia o que cantava? Que eles sigam ‘fazendo barulho’, e que sigam acreditando que o tal ‘viver no Espírito’ é mesmo ter as tais experiências estapafúrdias na hora da celebração. Enquanto eles pensarem que evangelho é só isso, melhor. Jamais se encontrarão com o que os pode de fato transformar. Nosso trabalho seguirá, portanto, sendo feito.

E sempre o mais importante: que não nos esqueçamos de destruir as famílias. Uma família destruída é mais eficaz do que uma igreja destruída, mesmo porque duas ou três delas se encarregam de acabar sozinhas com suas igrejas. E casais mal resolvidos tornam-se pais imprestáveis. Pais imprestáveis produzem lares insuportáveis, filhos doentes, carentes, rebeldes, que não acreditam em mais nada, nem sequer em Deus. E como a vida deles sempre foi um inferno (rsrsrs... deixem que pensem que o inferno é ‘só isso’...), não vão pensar em se casar jamais... e daí entra nossa velha estratégia: amor livre, curtir o momento, etc, etc. E mesmo que se casem... que asseguremos que seus lares sejam outras de nossas sucursais, não é mesmo?

Que eles continuem procurando a cura para seus problemas dentro das garrafas de uísque, depois de um cigarro bem fumado, depois de uma experiência sexual ‘além-muro’, dentro das caixas de remédios para dormir, dentro de sei lá mais o que. Que sejamos sempre ágeis em oferecer estas nossas soluções. Quanto mais anestesiadas forem nossas vítimas, melhor. Que só voltem a si quando for tarde demais.

Que continuemos ensinando que o tal ‘pecado’ é só um dogma medieval... Afinal, que os bobinhos continuem crendo que a verdade está com eles. Que sigam na busca de seu ‘eu interior’, pois assim acabam esquecendo do ‘Eu sou’ que os transforma. A palavra de ordem é distancia-los de Deus. Quanto mais longe estiverem Dele, mais perto estarão de nós e de nossos atrativos.

Caros colaboradores de todas as nossas hierarquias, da mais alta à mais humilde: saibam que vivemos o nosso momento. Que aproveitemos o tempo. Se é certo que nosso futuro não é lá muito brilhante, e dele não temos como escapar, que tragamos conosco o maior número de vítimas.

Não importa que o próprio Nazareno já disse que os últimos dias seriam assim mesmo, cheios de apostasia da igreja. Que não fiquemos nos lembrando que estamos soltos por pouco tempo, onde pode parecer que só fazemos o que fazemos porque o “Eu sou’ está deixando. Que tenhamos nosso foco nas vítimas, não Nele. Nossa briga não é mais com Ele. Nossa luta é com as ovelhas, com o rebanho Dele. Se não podemos com Ele, que busquemos atingir os que andam à busca Dele.

Caros colaboradores: que tenham todos um infernal novo ano, e que façamos da vida da igreja um inferno. E como temos sempre feito até hoje: sem que eles percebam!

Conto com vocês. Obrigado.

1 comment:

Unknown said...

Estamos numa guerra e temos dormido. Obrigada por me dar uma chaqualada. PS. meu novo blog http://primeirooreinodedeus.blogspot.com/